segunda-feira, 25 de junho de 2012

Crescer

Alguma vez já te deparaste a pensar no passado? 
Acho que toda já o fez...
Podemos até ter alguns arrependimentos por aquilo que podíamos ter feito e não fizemos mas a cima de tudo ficamos com uma vontade enorme de voltar no tempo. Voltar à  fase em que éramos apenas crianças que queríamos estar com os amigos e brincar. Fazíamos birras por coisas insignificantes. 
Éramos felizes e nem tínhamos noção disso. Pensávamos que se não nos comprassem o tal brinquedo já estava tudo contra nós. Começávamos a gritar e chorávamos até nunca mais parar. 
Contudo, o tempo foi passando e fomos nos apercebendo que os nossos problemas não são apenas "um brinquedo". Às vezes desejávamos que fosse mesmo isso. 
Agora temos de tomar decisões e mais decisões. Por vezes até somos obrigado a crescer mais cedo do que o tempo. 
Mas a vida é assim e infelizmente, não temos nenhuma máquina do tempo que nos leve de volta aos tempos de criança. 
No inicio deste texto, falei de arrependimentos. Não foi ao acaso que o fiz, acho que também não sou a única a pensar que algumas das coisas que fizemos no passado podiam ter sido diferentes, podiam ter seguido outros caminhos. 
Por exemplo: quem não tinha aquele amigo, que quando era criança, estava sempre com ele a toda a hora? E agora... por algum motivo ou já nem se falam mais?!
Pois é... Agora muita coisa é diferente. As pessoas mudaram, os nossos objectivos mudaram, a vida mudou,... 
Resta olhar para as recordações e recordar os bons momentos, não lamentar que tenham acabado, mas ficarmos felizes porque aconteceram e esses mesmo momentos fazem parte da nossa história. 
Agora temos de continuar com a nossa vida, aproveitar todos os momentos, continuar sempre a lutar, porque isso é que é Crescer

domingo, 24 de junho de 2012

O sol a pôr-se

O sol já se pôs a algum tempo e eu fiquei a assistir tal maravilha. Fiquei na janela a pensar nos planos que fazíamos juntos.
Admito, estou demasiado desiluda. Sinto-me mesmo mal pelo que me fizeste hoje.
Mas sinceramente, pensei que se algum dia, alguém me fizesse o que tu me fizeste hoje eu estaria muito pior.
Para além de tudo, considero que não estou assim tão mal. Tenho noção que já enfrentei problemas muito piores que este e tenho muito orgulho em mim própria por isso.
Não vou negar, eu sinto-me mal. Sinto-me uma boneca nas tuas mãos, sinto que me enganaste e traíste.
Neste momento, estou com muita gente a apoiar-me e isso ainda me dá mais força para continuar.
Deparo comigo a chorar, tu magoaste-me mas mesmo assim continuo a querer-te do meu lado. Sei que tal coisa é impossível até porque já não consigo mais me humilhar perante ti.
Já me humilhei demasiado e tu sabes disso, agora não vou voltar a dar o braço a torcer.
Queres continuar a tua vida, eu aceito isso mas agora não me impeças de continuar a minha. Não esperes que fique parada à espera, que vejas que eu estou à tua espera. Porque neste momento isso já não é assim.
Já não estou mais à tua espera, então agora a decisão é tua. Queres ser meu amigo... pode custar um bocado no inicio, mas pelos 3 anos que já nos conhecemos eu ultrapasso esta história. Senão quiseres ser meu amigo, não posso fazer nada.
Desculpa mas mais que isso não levas de mim.
A noite já esta completamente preta mas já tomei uma decisão. Posso ainda te amar, mas isso irá acabar. Porque tudo tem final.

Estou a queimar por dentro...

Estou perdida. Não sei o que fazer ou que te dizer.
Já disse-te, mil vezes, que te amo.
Eu sei que fui uma burra. Errei duas vezes.
Quando fui uma ciumenta, porque para além de isso significar que eu preciso mesmo de ti, que és mesmo uma pessoa importante na minha vida, às vezes é demais. Porém, podia também significar que eu não tinha confiança em ti. Mas a verdade é que eu confio muito em ti, contudo os ciumes sempre falaram mais alto. Tinha medo de te perder.
Errei também no momento em que desisti de ti, pensava que já não me amavas. Pensava que já não valia a pena mais lutar. Acabei por cair em terra e fiz merda.
Entretanto começaste a namorar com outra rapariga, mas agora dizes-me que ainda é a mim que amas.
Estou a queimar por dentro. A verdade é que a culpa foi minha.
Eu é que insisti que ela namorasse contigo. Fiz isso porque pensava que já não me amavas, pensava que irias ser feliz ao pé dela. E era mesmo isso que eu queria, queria e quero. Quero que sejas feliz.
E agora?!
Agora, eu estou aqui perdida, a tentar perceber o que devo fazer.
Não me quero meter entre ti e ela, mas a verdade é que eu amo-te e isto está-me a consumir.
Tenho saudades dos nossos momentos juntos.
Tenho saudades da nossa entrega um ao outro.
Tenho saudades de tudo o que nós passamos. 
Tenho saudades de quando estavas sempre ao meu lado para tudo.
Tenho saudades de quando éramos só um.

sábado, 23 de junho de 2012

O recomeçar

Estive a pensar muito no que iria abordar o meu primeiro texto, no novo Blog. Mas acabei por achar melhor explicar então o porque de voltar a escrever, o porque de voltar a criar o Blog.
Para algumas pessoas deve ser difícil de perceber isto, mas eu realmente sinto-me muito melhor se escrever e a expor os meus sentimentos aqui.
Outras pessoas podem-se perguntar o porque de expor aqui os meus textos, contudo também não sei explicar muito bem o porque.
 Às vezes sinto-me demasiado exposta, mas outras vezes... sinto-me bem. Sinto-me bem porque aqui também encontro pessoas que nutrem da mesma paixão que eu.
Além de tudo isto gosto que critiquem os meus textos, digam o que acham, o que posso mudar e o que devo continuar.